Ilha situada no mar Mediterrâneo, entre a Sicília e a Africa
Chegamos dia 9 de abril, no porto da cidade de Valetta, logo no porto já avistamos os enormes paredões das milenares fortificações existentes na ilha. Malta foi uma ilha cobiçada por muitas nações, foi colonizada pelos fenícios, pelosTurcos pelos ingleses e romanos, foi uma ilha dada aos cavaleiros da Ordem de São João, pela coroa Espanhola, para que estes descansassem das cruzadas Cristãs e por terem vencido os turcos numa batalha sangrenta.
Esses cavaleiros, então construiram as fortificações para se protegerem dos ataques piratas.
A lingua oficial deles é o Maltês, de origem árabe, confesso que quando ouvi eles conversarem entre sí, lembrei de minha infância, quando ouvia meus tios e avôs conversarem em Árabe,mas os gestos e jeitos de falar lembra os Italianos, pois eles falam com as mãos.
Logo que entramos na cidades, fomos abordados por Victor, um Maltês muito falante, falava um inglês fluente mas com muito sotaque, motorista de taxi, e nos ofereceu 2 horas de passeiopor 30 euros o casal, aceitamos, pois não conhecíamos nada.
Com meu pobre inglês, fui traduzindo as palavras dele para o Nelson e outro casal de Curitiba que dividiu o taxi conosco, estou aperfeiçoando meu inglês nessa viagem, o que é bom.
Logo de início ele nos levou a uma cidade grudada em Valetta, chamada Mosta,onde a principal atração é uma Catedral, cuja ´cupula é uma das maiores cúpulas não apoiadas do mundo, e tem uma particularidade, durante os ataques aéreos da segunda guerra mundial, essa igreja foi atingida por uma bomba, que entrou pela cúpula, caiu no centro da igreja e não detonou, o que eles consideram um milagre, então fizeram uma réplica da bomba que fica exposta na igreja.
Realmente a cúpula é muito bonita, logo que chegamos a igreja, havia um funeral do Ministro dos Recursos da ilha, portanto conhecemos logo de cara o Presidente de Malta, que estava no funeral, apesar do ministro ser da oposição. Tinha 72 anos.
a torna única e muito semelhante as construçoes que vemos nos filmes de Cristo. Tudo é muito branco (bege), as casas são todas de mesma côr, mesmo em Valetta, a capital da ilha, as construções são todas bege.
Passeamos de carroagem dentro da cidade de Mdina, que possue hoje apenas 200 habitantes, foi um passeio extraordinário, lá na parte mais alta da pequena cidade, pudemos avistar uma paisagem maravilhosa do Mar mediterâneo e a cidade de Valetta.
Saindo de Mdina, nosso motorista Victor já nos aguardava fora das muralhas da cidade, então fomos conhecer a capital Valetta, uma cidade onde todas as fachadas das centenárias construções foram e são preservadas na integra. Cidade Linda com edifícios magníficos e intrigantes. Visitamos o palácio dos grãos mestres, completado em 1574, contem as armaduras dos cavaleiros e os retratos dos grãos mestres, atualmente abriga o parlamento Maltês.
Almoçamos em frente a famosa Catedral de São José, ou igreja dos Cavaleiros da ordem. Pedimos uma comida típica da região, cuja culinária tem muita influência Italiana, já que a ilha fica ao sul da Sicília, pedimos, é claro, Macarrão. Nelson pediu Espaguete a bolongnesa e um refrigerante típico da região feito com ervas aromaticas, chamado Kinnie (parece um xarope com fundo amargo) e eu um fettucine com presunto, bacon, cogumelos e cebola num creme branco, muito bom.
A ilha de Malta vive do turismo, por isso muitas lojas com produtos típicos do local, como objetos de vidro soprados a mão e aljavas de bronze, lindissimas .
Mais o que nos deixou de queixo caido, foi a beleza natural da região, uma maravilhosa visão do Mar Mediterrâneo, que tem uma cor azul tão intensa, que realmente nos encantou. A vegetação por aqui é bem diferente, predomina o cactos, os pines(um tipo de pinheiro) e as oliveiras, que para mim foi surpresa, pois sempre quiz ver uma de perto, são lindas.
Adoramos Malta, que até agora foi a mais bela de todas as cidades que até então visitamos. Estamos agora a caminho de Split, na Croácia, vamos ver o que nos aguarda.
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