sábado, 2 de abril de 2011

Dia 2 - Lisboa-Belém

Acordamos tarde...quase as 10 da manhã (difícil ajustar os relógios, biológico e analógico.)

Decidimos, então ir a um centro de compras muito famoso chamado Colombo, aquele do descobrimento. Lá dentro , um lugar enorme com muitas lojas e restaurantes para todos os gostos, a decoração refere-se ás embarcações de colombo, até as ruas tem nomes como nau nina, e outras coisas relativas a Colombo, tem até caravelas penduradas no teto e um globo terrestre rodando no centro do piso  e fontes com aguas que dançam em suaves movimentos.




Decidimos seguir a indicação de Paulo, cunhado do Nelson, portugês legítimo, e fomos comer comida típica portuguesa no restaurante O Madeirense. Lugar com decoração regional, muito vermelho e verde, bem aconchegante com musica suave de Sarah Brigthman.
Pedimos Atum à cebolada com milho frito (polenta frita) e Peixe espada com banana.
Quanto ao Atum, esqueçam tudo que já comeram nos enlatados por ai, inclusive os chicharros da vida, atum verdadeiro e fresco, conheci hoje, deliciosamente tenro, umido e leve gostinho de limão e as cebolas saborosas e adocicadas ( INDESCRITÍVEIS). Amei!
O peixe espada foi escolha do Nelson e só ele pode descrever, segundo o mesmo, foi o melhor peixe espada que já comeu (e único) .




Pegamos o auto carro (onibus) até Belém, meia hora depois estávamos lá, fomos visitar o  Mosteiro dos Jerónimos, uma  belíssima arquitetura com fachada inteira  entalhada em mármore branco, dentro uma capela com o teto esplendoroso e também esculpidos, assim como as paredes internas e as colunas.


Lá ficam os Túmulos de Camões e Vasco da Gama.




Caminhamos até a famosa "Torre de Belém" uma antiga torre de defesa, ás margens do rio Tejo. Foi eleita uma das 7 maravilhas de Portugal, contém brasões portugueses esculpidos na fachada.Muito linda.
Depois, seguindo a tradição de qualquer pessoa que vem à Belém, fomos a tradicional Casa dos Pastéis de Belém, lá chegando vimos uma fila quilométrica a porta, pensei que fosse a fila (ou bicha como dizem por aqui) para as coxinhas de Bueno,



não entendíamos o porque da enorme fila, mas quando entramos e comemos os tradicionais Pastéis de Belém, cuja receita nessa casa data de 1837, logo entendemos, que delícia de pastel, deixe-me tentar descreve-lo:
A massa é folhada, crocante e cada folha é tão fina que ao morder quebram-se na boca, logo derretendo e dando espaço ao recheio cremoso e adocicado que juntos dão uma sensação de tanto prazer na mordida, que é impossível não gemer depois de cada mordida.Hummmmmmmmm!


Depois dessas delícias, voltamos a passear pela rua Augusta na praça da figueira e voltamos de autocarro para o hotel, afinal merecemos um descanço, né?..

Um comentário:

  1. Que bom que estão gostando. Mas trocaram o Vasco da Gama pelo Pero Vaz de Caminha. Apesar de eu nunca ter visto o esqueleto, o túmulo da foto é do Vasco da Gama, que está em frente do Luís de Camões. Não recomendei o atum porque não sou nada fan de peixe, nunca comi. Cumprimentos do Paulo e Nely.

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